Um avião transportando vários ex-presidentes latino-americanos que esperam participar das próximas eleições presidenciais na Venezuela. Eleições esta semana O presidente do Panamá, José Raul Molino, disse na sexta-feira que o avião Boeing 737 MAX não foi autorizado a decolar do aeroporto de Tocumen, no Panamá.
Molino disse nas redes sociais que o avião que transportava a ex-presidente do Panamá Mireya Moscoso e outros ex-presidentes teve permissão negada “para decolar de Tocumen enquanto permanecessem a bordo”.
A razão para isso, escreveu ele, foi “o bloqueio do espaço aéreo venezuelano”.
Os Estados Unidos alertaram o presidente venezuelano, Nicolás Maduro, contra a interferência no processo eleitoral e disseram que estavam prontos para um “reset”. Penalidades Aguardando o resultado da votação.
O que sabemos sobre o incidente?
Os ex-presidentes Miguel Angel Rodriguez da Costa Rica, Jorge Quiroga da Bolívia e Vicente Fox do México deveriam viajar com Moscoso para a Venezuela. Os quatro ex-líderes são fortes críticos do governo Maduro.
Fox postou um videoclipe em sua conta X de dentro do avião e escreveu: “Venezuela, estamos com você, não importa o que aconteça”.
O Itamaraty convocou o representante venezuelano para esclarecimentos.
Eleições presidenciais serão realizadas na Venezuela no próximo domingo, nas quais competirá o atual presidente Maduro Candidato da oposição Edmundo González Urrutia.
Maduro busca um terceiro mandato, mas atualmente está atrás de Urrutia nas pesquisas de opinião. No entanto, após uma década no cargo, Maduro controla quase todos os ramos do poder no país, incluindo as forças armadas e o conselho eleitoral.
Urrutia se considera um ex-diplomata e pertence a uma coalizão política composta por sociedade civil, sindicatos, militares aposentados e ex-parlamentares.
Washington está considerando impor sanções
Os Estados Unidos disseram na sexta-feira que emitiriam um forte alerta a Maduro se ele reivindicasse vitória sem fornecer provas.
Um alto funcionário não identificado dos EUA disse que era “profundamente preocupante” que o governo de Maduro… Determinar o número de observadores internacionais.
A Reuters citou o funcionário dizendo: “Os Estados Unidos estão prontos para ajustar nossa política de sanções à luz dos acontecimentos que podem acontecer na Venezuela”.
“Ao olharmos para o período pós-eleitoral, continuaremos a avaliar e atualizar a nossa política de sanções conforme necessário, com base nos nossos objetivos de política externa.”
zc, rmt/cs (AFP, Reuters)
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