Novembro 15, 2024

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Trabalhadores da Cruz Vermelha Portuguesa exigem melhores condições de trabalho

Trabalhadores da Cruz Vermelha Portuguesa exigem melhores condições de trabalho

170 delegações e centros humanitários Cruz Vermelha Portuguesa São cerca de dois mil trabalhadores que garantem o funcionamento de diversos serviços, desde creches a jardins de infância, lares de idosos ou unidades de habitação assistida.

O salário e o horário de trabalho dos professores de jardim de infância ou enfermeiros podem variar consoante trabalhem num grupo ou noutro, disse Antonio Quiterio, diretor da Federação Nacional de Professores.Fenprof)

“Temos professores de jardim de infância que trabalham 40 horas semanais, outros trabalham 35 horas. Mas nós temos 44 horas ou 37 horas”, disse a diretora.

Rui Marroni, Sindicato dos Enfermeiros de Portugal (Então.S.K), revelou que “nas delegações da Cruz Vermelha existem situações diferentes. Uma enfermeira em Sabah tem um horário de 35 horas, enquanto uma enfermeira em Elwas trabalha 40 horas semanais.

“Queremos que todos tenham um horário de trabalho de 35 horas semanais”, insistiu Rui Marroni, acrescentando que os salários para as mesmas atividades podem variar.

Alguns enfermeiros ganham “900 euros por mês trabalhando 40 horas por semana”, enquanto outros levam para casa 1.500 euros com um horário semanal de 35 horas, lamentou.

“Atualmente, cada representante da Cruz Vermelha tem uma pseudoautonomia. Por isso temos interesse em finalizar o processo para que as condições de trabalho permaneçam as mesmas, independentemente do local de trabalho”, afirmou António Quitrio.

As negociações de um Acordo Empresarial (AE) começaram em 2016. Desde então, três presidentes passaram pela liderança da Cruz Vermelha Portuguesa (CVP), e os trabalhadores continuam à espera de “melhores condições profissionais”, concluiu António Quitério.