Novembro 14, 2024

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Remessas de migrantes em Portugal atingem máximo histórico em 2022

Remessas de migrantes em Portugal atingem máximo histórico em 2022

Quase 3,9 mil milhões de euros foram enviados para Portugal por migrantes em 2022, as remessas mais elevadas alguma vez registadas, segundo os meios de comunicação locais.

Segundo dados do Banco de Portugal, as remessas passarão de 3,7 mil milhões de euros em 2021 para 3,8 mil milhões no próximo ano, representando uma subida de 4,98 por cento e o maior valor das remessas enviadas por migrantes portugueses, informa o SchengenVisaInfo.com.

Os valores mais elevados foram enviados pelos portugueses em França, que enviaram 1,06 mil milhões de euros, seguidos dos imigrantes na Suíça (1,061€), responsáveis ​​por mais de metade das remessas enviadas a nível mundial.

Por outro lado, os imigrantes em Portugal enviaram 530 milhões de euros, mais 5,31 por cento do que os 504 milhões de euros enviados em 2021. Quase metade das remessas foram feitas por migrantes brasileiros, que enviaram 259 milhões de euros – mais 8,42 por cento do que os 239 milhões de euros enviados em 2021.

Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP) revela que os trabalhadores portugueses nestes países enviaram 317 milhões de euros no ano passado, 21,6 por cento face aos 260 milhões de euros transferidos em 2021.

Deste valor, a quase totalidade veio do país africano Angola, que só perde para os portugueses no emprego. Os migrantes angolanos enviaram 308 milhões de euros no ano passado, um aumento de 21,8 por cento face aos 253 milhões de euros enviados em 2021.

Com 3,6 mil milhões de euros enviados para Portugal em remessas, Portugal também ganhou a reputação de ser o principal país de remessas da Europa em 2018. Outros países a seguir são Romênia (3 bilhões de euros), Polônia (2,9 bilhões de euros), Reino Unido (2,3 bilhões de euros) e Itália (2 bilhões de euros).

Os cidadãos portugueses enviaram 600 milhões de euros para o estrangeiro, um excedente de 3 mil milhões de euros, o maior da UE. Este é o maior superávit registrado desde 2001, quando caiu de 3,3 bilhões de euros em 2003 para 1,9 bilhão de euros. A UE como um todo envia 22 bilhões de euros a mais do que recebe.

Um quinto dos cidadãos portugueses vive no estrangeiro e um total de 860.000 deixaram o país em 2011, uma vez que os esforços do governo para atrair os jovens de volta falharam.

O número de pessoas que saem de Portugal está diminuindo, e a maioria dos 2,6 milhões de imigrantes portugueses vive na França, Suíça, Reino Unido, Espanha e Alemanha, fora da Europa, os destinos mais populares são os Estados Unidos, Canadá e Brasil. A par destes últimos, Portugal tem uma longa história de imigração e emigração.