São Paulo (CNN) Cinco dispositivos de internet Starlink encontrados Em garimpos ilegais na Amazônia A Agência Brasileira de Meio Ambiente disse durante batidas pela polícia ambiental do Brasil na terça-feira.
O Starlink é uma antena parabólica pequena e fácil de usar, fabricada pela empresa de foguetes de Elon Musk, a SpaceX. A Starlink diz que seu equipamento pode fornecer internet banda larga de alta velocidade e baixa latência em locais remotos e rurais em todo o mundo.
Segundo a Agência Ambiental, o equipamento em si não é ilegal, mas pode ser usado para atividades ilegais. As comunicações podem ser difíceis na Amazônia, e pequenas antenas parabólicas ajudam nas comunicações entre garimpeiros ilegais.
“O objetivo das incursões nesta área de origem é interromper as linhas de abastecimento da mineração ilegal para que não seja mais possível apoiar e forçar a retirada dos invasores”, disse a agência em comunicado.
A região Yanomami, que se estende pelos estados brasileiros de Roraima e Amazonas, deveria ser uma reserva protegida onde a mineração é ilegal. Mas os mineradores inundaram a área nos últimos anos com o aumento dos preços do ouro, despojando o meio ambiente natural, trazendo doenças e, em alguns casos, expulsando profissionais de saúde essenciais.
E um relatório do não-governamental Instituto Social Brasileiro (ISA), com base em imagens de satélite, constatou que as minas nas terras Yanomami aumentaram de quatro em 2015 para 1.556 no final de 2021.
A CNN entrou em contato com a SpaceX para comentar.
Reportagem anterior de Tara John e Rodrigo Pedroso, da CNN.
“Evangelista geral da cerveja. Desbravador do café ao longo da vida. Defensor certificado do twitter. Internetaholic. Praticante de viagens.”
More Stories
O Programa Alimentar Mundial interrompe o seu movimento em Gaza após repetidos disparos contra um veículo de ajuda humanitária
Últimas notícias sobre o naufrágio do iate de Mike Lynch: o capitão se recusa a responder a perguntas enquanto dois tripulantes são investigados
O advogado do capitão do iate de luxo que naufragou na Sicília disse que não respondeu às perguntas dos promotores