Dezoito lojas por dia estão fechando devido à redução do consumo
Restaurantes, cabeleireiros, bancas de jornal e butiques estão perdendo clientes.
A crise do custo de vida está a obrigar os portugueses a ‘enxugar’ e a mudar hábitos de consumo, escreve hoje o Expresso.
Isso se traduz em pessoas comprando menos, cancelando assinaturas, desligando as luzes e tomando banho com menos frequência.
Um passo Investigação da Consumer Watchdog Anti-DECOA redução do consumo ameaça hoje muitos setores, levando ao encerramento de empresas, nomeadamente da restauração e do comércio tradicional.
Nos três meses de novembro de 2022 a janeiro de 2023, 1.639 lojas fecharam as portas, mostram dados compilados pela agência de estatísticas INE. Isso é mais que o dobro do número de abertura de novos negócios e mais do que o dobro do número de fechamentos registrados no mesmo período de 12 meses atrás.
João Vieira Lopes, presidente da Federação Portuguesa do Comércio e Serviços, explica que as lojas de roupa, bancas de jornais/tabacarias, minimercados e lojas de esquina são as mais afetadas. Os restaurantes também estão lutando porque os clientes regulares não comem mais fora e “cortam custos”.
“Vários setores como os cabeleireiros estão a perder clientes”, refere o Expresso.
“A tendência é preocupante”, admite João Vieira Lopes, destacando o desemprego como o próximo reflexo desta realidade. Aliás, “teme que a situação se agrave nos próximos meses”, refere o Expresso.
A situação dentro das unidades familiares já é “perigosa”, continua o artigo.
“De acordo com o protesto do DECO, 44% acham difícil pagar as despesas da casa (aluguel/hipoteca/utilitários) e colocando comida na mesa e 8% correm o risco de não conseguir cobrir esses custos. A alimentação é uma das áreas onde os preços subiram no último ano, com a inflação chegando a 21,1%” (outra questão). Ainda esta semana, o preço de um artigo básico banido aumentou mais 4€atingiu os 235 euros, um novo recorde: os portugueses têm agora de gastar mais 51 euros na Ucrânia do que antes da guerra”, acrescenta o Expresso.
Há mais más notícias: As taxas de hipoteca foram revisadas para cima novamente esta semana – Isso significa aumentos de até € 300 em prestações mensais para alguns mutuários.
“Para fazer face ao aumento do custo de vida, 27% dos portugueses tiveram de fazer poupanças; Mas estes estão acabando e muitos nem os têm. Segundo a DECO, 75% garantem que é impossível ou quase impossível poupar dinheiro no final do mês.
O artigo do Espresso diz que além de reduzir custos, mais portugueses estão a utilizar as plataformas online. OLX Ou sem fôlego Venda produtos para ajudá-lo a ‘passar o mês com mais facilidade’. Lojas como ‘cambistas’, que compram e revendem mercadorias, registraram um crescimento sem precedentes nos negócios.
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