A câmara baixa do Congresso do México voltou mais uma vez à cena, dedicando horas do seu tempo a uma figura controversa que defende a questão das “criaturas não humanas” que, segundo ele, foram encontradas no Peru.
CIDADE DO MÉXICO – A Câmara Baixa do Congresso do México mais uma vez entrou em cena na terça-feira, dedicando horas de seu tempo a uma figura controversa que defendeu a questão das “criaturas não humanas” que ele disse terem sido encontradas no Peru.
Menos de três semanas depois de o furacão Otis de categoria 5 ter devastado Acapulco, um porto com quase 1 milhão de habitantes, a Câmara dos Representantes passou mais de três horas a ouvir o jornalista José Jaime Mosan e o seu grupo de médicos peruanos.
Mosan e alguns legisladores mexicanos foram alvo de ridículo internacional em setembro, quando apresentaram duas caixas contendo supostas múmias encontradas no Peru. Ele e outros alegaram que eram “seres não humanos e não faziam parte de nossa evolução terrena”.
Em 2017, Mosan fez alegações semelhantes no Peru, e um relatório do Ministério Público daquele país concluiu que os corpos eram na verdade “bonecos recém-fabricados, cobertos com uma mistura de papel e cola sintética para simular a presença de pele”.
O relatório acrescenta que estas figuras são quase certamente feitas pelo homem e que “não são os restos mortais de ancestrais alienígenas que tentaram apresentar”. Os órgãos não foram divulgados publicamente na época, por isso não está claro se eram os mesmos órgãos que foram apresentados ao Congresso mexicano.
Na terça-feira, o Dr. Daniel Mendoza mostrou fotos e radiografias do que ele disse ser uma “criatura desumana”. Mosan disse que é uma “espécie nova” porque não tem pulmões nem costelas.
“Todas as ideias e propostas serão sempre bem-vindas para serem discutidas e ouvidas, quer eu concorde com elas ou não”, disse o legislador Sergio Gutierrez Luna, do partido no poder do presidente Andrés Manuel López Obrador.
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