Pelo menos duas mulheres foram mortas no primeiro semestre deste ano, de acordo com a Associação de Mulheres pela Alternativa e Resposta (UMAR), que registrou 14 mortes, seis delas em ambientes fechados.
De acordo com dados preliminares, entre janeiro e junho de 2021, a UMAR registrou 14 assassinatos de mulheres, seis das quais foram “vítimas de mutilação genital em relacionamentos íntimos” pelo Laboratório de Homicídios de Mulheres (OMA).
Também ocorreram 27 tentativas de assassinato, 23 das quais a UMAR considera terem tentado matar a mulher no contexto de uma relação íntima.
Os dados da OMA resultam de uma cobertura mediática em Portugal e incluem “todas as mulheres assassinadas intencionalmente”.
Em relação aos assassinatos, são calculadas as mortes intencionais, mas nenhuma motivação de gênero pode ser identificada.
Em 2020, a OMA estimou que 35 mulheres foram mortas, 19 das quais foram vítimas de mulheres em ambientes fechados e 16 foram mortas em várias circunstâncias devido a problemas financeiros, conflitos com vizinhos ou roubo.
“Em termos de tentativas, houve 57 tentativas de assassinato em 2020, dos quais 50 foram tentativas de assassinato de mulheres em relacionamentos íntimos e 7 tentativas de assassinato em outros contextos”, disse o relatório.
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