Macron As declarações foram publicadas no domingo em Entrevista Com o jornal francês Les Echos e Politico Europe.
“A pergunta que precisamos responder, como europeus, é a seguinte: é do nosso interesse acelerar (uma crise) em Taiwan? Não”, disse Macron na entrevista.
“O pior é pensar que nós, europeus, devemos nos tornar seguidores desse assunto e nos inspirar na agenda americana e na reação exagerada chinesa.”
As observações foram feitas na sexta-feira, antes que a China iniciasse exercícios de combate em larga escala em torno de Taiwan. simulação de vedação Al Jazeera em resposta à visita do presidente taiwanês aos Estados Unidos na semana passada.
Macron conversou com repórteres no caminho de volta de uma visita de Estado de três dias à China, onde conversou longamente com o presidente Xi Jinping, inclusive sobre Taiwan, segundo o escritório de Macron.
Os comentários atraíram grande atenção nas mídias sociais, e especialistas levantaram questões sobre se as opiniões de Macron estão alinhadas com a posição da UE e se o bloco de 27 nações pode se tornar a “terceira grande potência” que Macron diz esperar construir dentro de “anos”. “. poucos.”
Questionado sobre os comentários de Macron na segunda-feira, o porta-voz do Conselho de Segurança Nacional da Casa Branca, John Kirby, insistiu que os Estados Unidos e a França têm uma “excelente cooperação bilateral” e estão coordenando de perto as questões de segurança na Ucrânia, na região indo-pacífica, no Sahel e em outros lugares.
“Estamos focados em… garantir que juntos atendamos aos requisitos de segurança nacional de ambos os países”, disse Kirby.
Na terça-feira, Macron inicia uma visita de Estado de dois dias à Holanda, onde deverá fazer um discurso sobre a soberania europeia, com foco na economia e na indústria, segundo seu gabinete.
“Nós, europeus, devemos acordar. Nossa prioridade não são as agendas de outros em todas as regiões do mundo”, disse Macron na entrevista.
Ele enfatizou o conceito de “autonomia estratégica” para a Europa que ele promoveu durante anos. Ele alertou para o que chamou de “armadilha” que pode levar o bloco a cair em crises que não são nossas.
“Não queremos depender dos outros para questões importantes”, insistiu.
O Politico disse que o gabinete de Macron solicitou que as citações do presidente fossem verificadas antes de serem publicadas, uma prática comum na França, o que levou ao cancelamento de algumas partes da entrevista em que ele falava mais abertamente sobre Taiwan e a autonomia estratégica da Europa.
(AP)
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