BRASÍLIA (Reuters) – O Tribunal de Contas da União decidiu nesta quarta-feira que o ex-presidente Jair Bolsonaro deve entregar um segundo conjunto de joias que recebeu do governo saudita em até cinco dias.
A decisão ocorre poucos dias depois que a polícia brasileira abriu uma investigação sobre a tentativa de trazer ilegalmente para o país joias no valor de US$ 3,2 milhões e presentes para o então presidente e sua esposa Michelle pelo monarca saudita.
Na segunda-feira, o advogado de Bolsonaro disse em carta à polícia que o ex-presidente entregará o segundo presente ao estado como parte do pacote de presentes presidenciais.
O tribunal do TCU também determinou que o primeiro conjunto de joias, que funcionários da alfândega apreenderam em 2021 na mochila de um assessor do governo que voltava da Arábia Saudita, fosse guardado em gabinetes presidenciais, além de abrir uma auditoria de todos os presentes que ele havia recebido. Bolsonaro durante seu mandato.
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A mídia local informou que vários funcionários do governo Bolsonaro tentaram, sem sucesso, recuperar joias – um colar de diamantes, anel, relógio e brincos – que estavam na alfândega.
O ministro da Justiça do Brasil, Flavio Dino, disse na segunda-feira que Bolsonaro, que permanece auto-exilado nos Estados Unidos, será chamado para depor como parte da investigação.
Reportagem de Ricardo Brito; Edição de Sandra Mahler
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