Portugal, Itália, Roménia, Bulgária e Eslováquia preparam-se para tomar uma posição conjunta contrária à votação do Parlamento Europeu, que concordou em acabar com a venda de carros a combustão a partir de 2035. Veículos mais novos este ano, a Associação Ambiental alertou como Zero.
O anúncio ocorre após a notícia de que a Alemanha votará contra o plano no próximo Conselho de Ministros do Meio Ambiente da UE (UE) na próxima terça-feira.
Segundo a mesma associação, estes cinco países propõem reduzir as emissões em 100% só até 2040, e até 2035 no caso dos automóveis ligeiros de passageiros e 80% no caso dos bens ligeiros.
Zero alerta que “considerando a decisão alemã, a posição de bloqueio desses países pode até determinar o fracasso da ambição de proibir a venda de carros a combustão a partir de 2035, que é um eixo do Acordo Ambiental Europeu”.
Desta forma, a Associação Ambiental defende que “Portugal estabeleceu-se no final da descarbonização do setor dos transportes rodoviários”, que é responsável por 28% das emissões de gases poluentes do país desde 2019. Dados da Agência Portuguesa do Ambiente (APA).
A posição do governo português vai ao encontro da posição da Associação Automóvel de Portugal (ACAP), que se manifestou ao ECO/Capital Verde contra a proibição total da venda destas viaturas, defendendo que o debate só deverá ser retomado em 2028. Nessa altura, deverá também ser feito um relatório de estado sobre o “estado da rede de carregamento e várias soluções técnicas”, acrescentou a mesma fonte.
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